Lembras-te da primeira história que escreveste?
Lembro-me, mas lembro-me mais de a escrever do que propriamente do conteúdo. É engraçado como me lembro melhor do conteúdo da primeira que contei oralmente do que a que escrevi!
A primeira que escrevi: apenas me recordo que era algo entre um casal, na floresta. Era uma pequena história de amor, mas as imagens que me vêm mais à cabeça era do processador de texto, num computador antiguinho antiguinho. Mas eu gostava mesmo daquilo.
A primeira que contei: a minha cobaia na altura, o meu cão, ouvia histórias todas as noites, mas às vezes eu repetia-as, vá-se lá saber porquê. A primeira que contei foi também passada na floresta, mas com vários animais. Era qualquer coisa de uma festa de animais, mas depois zangavam-se, mas acabavam todos por fazer as pazes, e a festa lá acontecia.
Qual é o teu processo de escrita?
Não tenho propriamente um processo de escrita. Apetece-me escrever e pronto, escrevo. Ainda escrevo muito à mão, depois dá-me a preguiça de copiar para o computador. Fico facilmente inspirada mas nem sempre da forma correcta. Qualquer desculpa é boa para poder escrever (até esta entrevista!).
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